'13 Reasons Why'. Estudo comprova impacto positivo da série


A segunda temporada do série da Netflix irá continuar a explorar temas como assédio sexual e depressão.


Passado mais ou menos um ano (31 março 2017), a Netflix estreou uma das suas mais polémicas séries, 13 Reasons Why. O sucesso veio acompanhado por críticas sobre como a série aborda assuntos como assédio sexual, suicídio e bullying. Passado este tempo, o serviço de streaming realizou, na última semana, um evento em Nova York para apresentar um estudo sobre as consequências e como a série influenciou o público, principalmente pais e adolescentes.

A primeira pessoa a subir ao palco da apresentação foi a líder da pesquisa, Dr. Ellen Wartella, diretora do Centro de Media e Desenvolvimento Humano da Northwestern University. Munida de inúmeros dados providos de uma pesquisa realizada nos EUA, Brasil, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, a doutora mostrou como as temáticas de '13 Reasons Why' foram, no geral, bem recebidos pelo público. "Os dados globais são bem semelhantes, com algumas especificidades por regiões. Os brasileiros foram os que mais responderam positivamente à série e os australianos os mais neutros", comentou.

Ellen deixou claro que mais de 65% dos adolescentes que participaram na pesquisa aprenderam novas informações sobre temas como assédio e depressão, e mais da metade dos pais viu a série como uma abertura para abordar estes assuntos com os filhos. "Os pais também se sentem representados pelos personagens e situações", disse a doutora.

"Muitas das personagens que temos são reflexo de estereótipos que vemos no dia a dia. Existem vários pais que não conseguem alcançar os próprios filhos ou não entendem como chegar até eles para comentar sobre um assunto", comentou o guionista Brian Yorke, responsável pela adaptação.

Para já ainda não há uma data de estreia da nova temporada de '13 Reasons Why' à Netflix.


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